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“Um dos maiores desafios dentro da gestão hospitalar é a dinâmica exigida dos profissionais de saúde, o processo de coaching surge como ferramenta estratégica para os gestores garantirem uma equipe que além de motivada e engajada, é capaz de produzir resultados surpreendentes devido a alta performance resultantes do processo”.
A gestão hospitalar atua constantemente diante de um cenário dinâmico, exigindo que seus líderes desempenhem performance de alto rendimento, com resultados praticamente simultâneos as suas respectivas ações, de modo dinâmico, interativo e orquestrado.
De acordo com Cardoso, Ramos e C’innocenzo (1), as organizações de saúde são obrigadas a se tornarem além de instituições laborativas, instituições que desempenhem sistemas de aprendizagem organizacional de forma que seus colaboradores possam conquistar autonomia e auto-realização, incentivando ao trabalho em equipe, mantendo um ambiente saudável e motivador, buscando diminuição de prejuízos organizacionais provenientes de desentrosamento e estresse.
O coaching dentro de uma organização hospitalar pode ser adotado tanto para um processo terceirizado para atuação direto com a equipe onde se deseja obter os benefícios, quanto para processos focais com os lideres para que esses encontrem ferramentas e subsídios para atuação como líder coach (3). Para Hasen e Guimarães (4) a adoção de ferramentas estratégicas na gestão de saúde não é apenas tendencial, mas necessária, pois não é apenas uma questão de competitividade, mas sim, da funcionalidade de um setor onde seus colaboradores por muito tempo se focaram apenas na defesa de seus interesses, de espaço e autonomia, adquirindo a quase incontornável distância entre as equipes envolvidas da direção e cuidado do hospital e esqueceram por assim dizer, suas verdadeiras missões (5).REFERÊNCIA